O Parque das Dunas foi cenário de um culto ecumênico a prática Xamã no dia 11 de setembro, às 7h30. A data foi escolhida com referência a violência do atentado terrorista que aconteceu há dez anos em Nova York. A lua cheia também foi um fator determinante, com o intuito da obtenção de influências astrais.
Lene Góes e Aloísio Lisboa, terapeutas holísticos, foram os responsáveis pela organização do ritual xamânico. A dupla ensina este tipo de cultura alternativa em espaços abertos como reservas indígenas, parques ambientais, instituições ligadas a projetos teosóficos, etc.
A visita foi uma oficina ao ar livre de vara magnética Xamã, simbolismo exotérico do que representa o ser humano, segundo a cultura xamânica. “A vara é só um símbolo de um centro magnético que é o próprio homem, no espaço-tempo em uma trama na existência do planeta Terra. Nessa oficina eles explanaram sobre o sol como elemento fogo, o ar e o fenômeno do vento, a água da lagoa e as dunas em referência a terra”, afirmou o biólogo Rogério Carvalho, que acompanhou a aula. As varas foram confeccionadas com galhos caídos das árvores, em respeito a proposta do parque de sustentabilidade.
Na oportunidade, os visitantes participaram de uma conversa descontraída sobre sustentabilidade em um café da manhã antes da trilha, com chá de boldo e torradas, conhecendo o projeto do Parque das Dunas.
Os registros fotográficos da visita estão na seção de fotos do site.
Por Felipe Santana