Na última segunda, 18 de junho de 2012, um morador do loteamento Marisol II, localizado no bairro de Ipitanga, encaminharam ao Parque das Dunas uma cascavel capturada artesanalmente.
O animal estava em meio a uma área residencial, num terreno abandonado. Temendo pela segurança do animal e de sua própria família, pois estava próxima ao muro de sua casa, o morador Abdon Salomão dos Santos Silva resolveu apanha-la por se tratar de um animal com alto nível de peçonha.
Em outra ocasião, Abdon já capturou uma jibóia de 2 metros, que foi entregue ao Centro de Triagem de Animais Silvestres Chico Mendes – Cetas, organização do IBAMA localizada no bairro do Cabula, em Salvador. “Enquanto via o site da UNIDUNAS percebi que o Cetas estava fazendo soltura de animais nativos deste ecossistema, então trouxe ao Parque das Dunas”, afirma o morador.
A cascavel, trazida em um recipiente artesanal (garrafão de 20 litros) à sede do Parque, foi recebida pela equipe da UNIDUNAS. Após constatação que a cobra é característica do ecossistema de restinga, a serpente foi solta num lugar de alta incidência de aparecimento da espécie.
CURIOSIDADE
Segundo o site “invivo”, da Fundação Oswaldo Cruz (http://www.invivo.fiocruz.br/), a cascavel é famosa por seu chocalho. Localizado na ponta da cauda, o chocalho serve para avisar – tem uma cascavel por perto – e espantar animais maiores, que poderiam machucar a serpente. Ele é formado aos poucos: a cada troca de pele, a cascavel mantém um pouco dela amarrada na ponta. Com o tempo, esses pedaços de pele viram guizos que fazem o famoso barulho de chocalho desta cobra. O veneno da cascavel provoca visão dupla e paralisa os músculos da vítima.
Por Felipe Santana