Bom dia aos amigos das dunas! Ontem publicamos uma matéria sobre uma reportagem que saiu no A Tarde citando o Parque das Dunas. Pedimos desculpas pelo erro da matéria. Segue abaixo a matéria correta.
“Em meados do século XX, ficou evidente que a ação humana influenciou um aumento significativo na produção de gases de efeito estufa e o processo de “aquecimento global” já dava sinais mais claros. Hoje, muitos cientistas concordam que devemos parar e inverter este processo agora ou enfrentar uma devastadora onda de catástrofes naturais que vão mudar a vida na Terra.
Em sintonia com isso, as escolas se mobilizam cada vez mais para tratar o tema por meio da educação ambiental, dentro e fora da sala de aula. O objetivo é fortalecer uma nova consciência sobre como devemos usufruir os recursos oferecidos pela natureza, mas sempre buscando um equilíbrio entre a atividade humana e o meio ambiente.
O colégio Salesiano Dom Bosco, na Av. Paralela, por exemplo, inaugurou no último dia 12 a Trilha Ecológica Dom Bosco, em uma área remanescente de mata atlântica dentro da instituição. O local é usado como “sala de aula”, sob orientação de uma equipe multidisciplinar de professores, segundo Milton Nascimento, coordenador do Departamento de Educação Ambiental.
“A trilha é um verdadeiro laboratório na natureza. Disponibilizamos mudas, compostagem e identificamos espécies vegetais e animais, além de um haver pluviômetro destinado à verificação do controle do excesso de água da chuva no solo”, observou o coordenador.
Beatriz Portugal, 17 anos, aluna do 2º ano, disse que estar em contato com a natureza dentro da escola é uma experiência incrível. “Foi demais! Achei muito melhor e mais prazeroso apreender na prática como as coisas acontecem na natureza”, elogia.
Parque de dunas
Nesta mesma linha, o Colégio Villa-Lobos, também na Paralela, além de possuir em sua grade de atividades ações que contemplam a temática da conscientização ambiental, promove visitas de alunos do fundamental I ao Parque das Dunas, em Stella Maris, onde há trilhas interpretativas. De acordo com Bárbara Cana Brasil, coordenadora pedagógica, o grupo é acompanhado por guias capacitados que ao longo do percurso explicam as características do ecossistema litorâneo.
“Trabalhamos a diversidade biológica e científica do parque e também a sua importância no clima de nossa cidade. O resultado é gratificante. Eles (os alunos) voltam de lá com outra perspectiva ecológica”.
No Colégio Oficina, na Pituba, conforme disse a diretora Márcia Kalid, um grupo ambientalista formado por representantes de todas as turmas e séries promove ações diversas durante o ano, planejadas e executadas com a participação dos alunos.
“Uma delas foi a visita a uma cooperativa de catadores de lixo em Canabrava. Lá, os alunos bateram um bapo com os catadores, que contaram como era a vida no lixão antes da cooperativa. Em seguida, passaram a tarde ajudando os cooperativados a separar, organizar e prensar o material e puderam viver por algumas horas um pouco da rotina daquelas pessoas”.
Liz Mota Almeida, aluna do 1º ano, disse que a experiência, além de emocionante, foi um choque de realidade. “A gente vive em nosso mundinho de escola-casa-escola… Ver a realidade dessas pessoas, que vivem de catar lixo, um lixo que a gente produz, aprender como podemos ajudar eles e que isso não é nada fora do normal, foi ótimo”.
No Colégio Anchieta, também na Pituba, estudantes do 2º ano estão mobilizando todos na escola para o descarte seletivo do lixo. “Se queremos um mundo melhor, temos que começar aqui, dentro da escola”, afirma Carolina Miranda, aluna do 2º ano.”
Link da matéria do A Tarde:
http://atarde.uol.com.br/educacao/noticias/1626435-educacao-ambiental-e-aprendida-na-pratica