Quem disse que sábado de chuva é dia de acordar mais tarde? Não para o grupo de visitantes que esteve hoje, às 07 horas, no Parque das Dunas e fizeram a trilha considerada leve, por ter a duração de uma hora e meia. No grupo estava o Tenente Coronel da PM, Claudecir Vieira , a sua esposa e funcionária da Secretaria de Segurança Pública, Nilzete Gomes, o filho do casal e empresário Fernando Luis, o auditor aposentado do Banco do Brasil, Adilson Martim e o administrador de empresas, Luiz Otavio.
O coronel Claudecir vibrou com o avanço do Parque das Dunas. “O parque está se tornando uma realidade e perceber que tudo permanece conservado é muito gratificante”,contou o coronel que é um amante da natureza e defensor do parque. O seu filho Fernando Luis revela que quando viu toda a área cercada pensou que seria condomínio. “Na hora eu pensei que viraria um condomínio, mas ainda bem que o projeto é de um parque voltado para a educação ambiental”, revela.
Além deles as estudantes do 6° semestre de Ciências Biológicas da Faculdade Unijorge, Deyse dos Santos e Camila Paim, também fizeram a caminhada, mas com o objetivo de estudar a polinização das orquídeas. “Nós vamos contar quantas orquídeas e quantas pétalas existem aqui, é um estudo demorado, sempre precisamos voltar”, explicou Camila que desenvolve o Trabalho de Conclusão de Curso.
Para a equipe que visitava pela primeira vez o parque o que mais impressionou durante o percurso foi conhecer a maior lagoa da APA(Área de Proteção Ambiental) do Abaeté, a da Vitória. “Não sabia que a maior lagoa era essa, achava que a do Abaeté era a maior”, disse o administrador de empresas, Luiz Otavio.
Já para o representante comercial que também fez o passeio Marcos Fabio Quirino, o que mais chamou atenção foi a mata fechada. “Sabia que existia essa mata fechada, mas que as árvores chegavam a 20 metros eu não sabia, é lindo demais”, ressaltou.
O presidente da Unidunas(Universidade Livre das Dunas) e o biólogo Rogério Carvalho orientaram o grupo durante todo o percurso e explicaram o que é um ecossistema de restinga. “ Restinga é uma vegetação litorânea e são elas que fixam as dunas, se forem tiradas as dunas se moveriam e invadiriam as casas e até o Aeroporto Internacional de Salvador”, alertou o presidente da Unidunas.
O biólogo Rogério também ministra aulas e conta que em cada visita existe uma motivação diferente. “Mesmo com a chuva o grupo não desanimou em nenhum momento, isso motiva”, disse Rogério que também mostrou a parte administrativa do Parque das Dunas.
O jornalista da UNIDUNAS Felipe Santana fotografou o encontro e revelou que apesar de já ter feito mais de cem vezes a trilha constantemente encontra algo novo. “Hoje fotografei um cavalo do cão, que é tipo um marimbondo, fiquei com medo”, ri. Esteve presente ainda o administrador de empresas, Juarez Antonio.
Por Mariana Sena